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agosto 10, 2002

Uma foto do Hugh Jackman, cortesia da Vampira Paulistana, da Vampira Faminta e da Srta. Moon, claro.




agosto 08, 2002

Tô feliz da vida, recebi bastante carinho de quem leu a trilogia. Agora vem aquela sensação de sempre: um grande vazio, sem idéias, com cara de que tiraram um pedaço de seu cérebro. Não sou mais o cérebro-que-anda. A vida ficou mais sem graça de repente. Isso é neura de escritor, acho. Nem sou ainda uma profissional e já tenho as neuras. Bom, tinha que começar de algum lugar, né? Não estou deprimida, já estou acostumada com essa depressão pós-parto. Pra remediar isso, comi três - sim, Tita, é vero - barras de chocolate da Nestlé. Como sempre digo, se é pra engordar, faço questão de engordar com chocolate! Melhor que isso, só sexo. Mas como já tem muita amiga minha falando disso em outros blogs, vou poupá-los disso. Talvez faça agora um intervalo de alguns dias. Ou talvez não. Caê4ever! Fechando as câmeras deste Big Brother Vamp, escancaro a boca e bocejo. Amanhã tem aula de inglês na agência, e tenho que chegar cedo. Oito e meia. Hahahahaha! Não acham cedo? Pra uma vamp é tarde, hora de nanar. Para uma vamp híbrida como eu, é cedo pra caramba. Pretendo dormir antes das 3 hoje. Ou não. Sai, Caê! Vorta pro Além, rapaize!!!!!!! (rs)

Vai daqui mais um carinho da Samy Belchior, que me mandou um lindo cartão postal. Não sei ainda colocar fotos, senão eu colocaria o post completo. Mas as palavras são lindas. Samy, thanks a lot, babe...

"(...) O luar é a luz do sol que está dormindo (...)"
Mário Quintana





agosto 07, 2002

Bom, lá se foi o último conto do melhor-de-três que escrevi num período de depressão literária. Amor, amor, amoooor. Amores cerebrais, falhos e conceituais. E todo mundo sabe, é melhor amar do que escrever sobre o amor. Andei distribuindo esses amores por escrito por aí, depravadamente, promíscuamente, na mão de todos os que me amam. Ou que pelo menos dizem que sim. Meu eu em letras agradece, mas sabe que não merece. O último, por azar, não parece tão acabado quanto os outros. Depois de enviar, percebi um montão de falhas, shit! Era um conto de oito páginas... difícil acertar em contos longos; no total, deu 22 páginas de trilogia. It's a hard, hard life, babieeee. O Amor em Três Atos, ou a Saga Vampiresca de Valérie, Stan e Padre Domenico (rs). Stan é uma homenagem ao Stan Rice, very lovely husband com-sorte da famigerada Anne Rice, que nos deu, entre outros, o novo estereótipo do vampiro loiro, sexy, vulgar e cruel chamado Lestat. Lovely Lestat. Sem falar do vampiro de cabelos castanhos, arrependido, indeciso, chato, Louis. Boring Louis. Gudinaite, vamps, o cérebro-que-anda vai dormir... :-p

agosto 06, 2002

Ah, lembram quando lhes contei que meu amigo Fernando foi num encontro uma semana antes? Descobri que a culpa foi minha! Meu Outlook transforma todo "0" em º . Então, o dia 10 virou 1º! E lá se foi o Fê pro boteco com 9 dias de antecedência... Nunca esqueçam de desabilitar esses favorzinhos de m... que os softers fazem! Oh, god... Meus remorsos eternos, Fê!

Acabei de responder alguns emails da Tinta Rubra. Puxa, são quase 50 (ou mais? Sei lá...) hoje. O pessoal anda animado, não é? E agora tem o Nemo Nox por lá, um cara legal que descobri através da Tita. Só conhecia seus textos do Burburinho, www.burburinho.com/ma020718.html, uma espécie de revista nética cultural que fala sobre quadrinhos, literatura, cinema, seriados, desenhos animados e por aí vai. Se vocês forem ao link, vão dar de cara com o ótimo artigo de Tita, Martha Argel, sobre ninguém menos do que Anne Rice! Bem, descobri que Nemo escreve ficção também, e dos bons. Mais um escritor que vai publicar o seu livro! E de contos, o que é melhor ainda, pois andei ouvindo em off de alguns profissionais que não há mercado para livros de contos no Brasil. E, como eu só escrevo contos, a coisa ficou feia pro meu lado... (rs) Mas quem sabe ainda tenho uma chance?

Enviei também à lista o segundo conto da série de três, sobre amor de vampiros. O primeiro chama-se, como não poderia deixar de ser, "Amor Vampiro". O segundo, "Amor Mortal". O terceiro, que evidencia o jogo de significados dos contos, chama-se "Amor Venial". Vou enviá-lo amanhã. É a primeira vez que escrevo três contos interligados, é complicado e gostoso ao mesmo tempo. Complicado, porque eu comecei pelo conto que seria o do meio, na cronologia da história; foi difícil imaginar o antes e o depois e torná-los interessantes o suficiente para terem vida própria. E, gostoso, porque eu sou, e sempre fui, fascinada pela passagem do tempo, uma das razões que me fizeram dividir os contos em três. Acredito que, mesmo separados, eles funcionem, pelo menos os escrevi para que pudessem ser lidos em separado. Por que? Sei lá, apenas para provar que eu podia fazer, acho. A maioria dos meus contos são experiências em que faço um desafio a mim mesma. Deve ser mania de publicitário, que não pode viver sem um briefing difícil para atrapalhar a sua vida!

agosto 05, 2002

Evangelion - um clone bem mais complexo do que o da Globo!

Continuando as minhas explorações na programação da Locomotion (eles vão ter que me pagar uma taxa de merchandising daqui a pouco!), assisti vários capítulos de um sucesso de público no Japão: Evangelion. É um anime de robôs, mas bem diferente das histórias dos robôs japoneses que estamos acostumados a ver. É um anime para adultos, apesar do herói ser um garoto teen. A história, que começa bem prosaica, vai se carregando em doses de suspense e carga dramática, e o final é bem pesado para esse tipo de desenho. Há a violência física, presente todo o tempo em lutas dos robôs EVAs com seres misteriosos enviados do espaço para aniquilar a raça humana, os Angels. E essa violência é grande. Num dos episódios, o EVA literalmente COME um Angel, estripando-o como se fosse um animal, não um robô. Além disso, existe uma carga pesada de neuroses entre o garoto, o seu pai autoritário e gélido e outros personagens, crianças e adultos, sobrecarregados com segredos e culpas de um passado comum. Há uma interrogação moral a respeito da clonagem não só humana, mas alienígena... A cena onde aparecem vários clones dentro de um líquido vital é bem esquisito. Bem diferente da maneira primária com que o assunto da clonagem foi tratado na novela da Globo. E bem mais assustador. Mas Evangelion parece-se um pouco com uma novela, pois apesar de toda a ação dos combates, o que move a história são os conflitos humanos, com personagens sofredores que seguram os capítulos com o seu carisma. E, claro, com os belos desenhos característicos dos animes. Como sempre, uma música-tema vibrante, feito pelos profissionais do gênero. E, como tema de fechamento, uma versão especial do "Flying to the Moon" que por motivos óbvios, me agradou, especialmente... (rs) Parece que está em andamento uma continuação do anime, no Japão, com os personagens cinco anos mais velhos. Veremos.

Hum, acabei de bater um longo papo via Yahoochat com a Mônica Ursa. Sabem que o chat da Yahoo funciona hiperbem? Pois ela vem pra Sampa mesmo, pra festa de aniversáro da Tinta Rubra, nosso grupo de vampiros-escritores, no próximo dia 24! Vai ser uma festa legal, com os vampiros trocando abraços gelados pra tudo quanto é lado. Quem tiver sangue quente vai ter que se cuidar! Ela vem com duas surpresas pra gente. Não pode contar pra ninguém, senão - lógico - não é surpresa! Ela está louca pra te conhecer, Tetsuo, querido. Por que será? (rs) Vai ser no Madame Satã, um reduto dos góticos e ex-badalação dos early 90s. Só o fato da Ursa Mô vir pra festa é motivo de celebração dos vampaulistas reunidos. E tô sabendo de mais vampiros/as de outras cidades se reunindo pra festejar conosco. Viva os vampiros que escrevem com a tinta rubra!

agosto 04, 2002

Todos nós queremos ser lembrados, mas a lembrança é apenas uma vaga e imperfeita ilusão. Para os seres que são eternos, quantas lembranças ficarão? Para quem, como nós, brinca com a Eternidade em cada momento, lá vai um presente. Obrigada, Sammy, por me enviar o poema.

Tenta Esquecer-me...
Mario Quintana

Ser lembrado
É como evocar um fantasma...
Deixa-me ser o que sou,
O que sempre fui.
Um rio que vai fluindo...
Em vão, em minhas
Margens cantarão as horas.
Me recamarei de estrelas
Como um manto real,
Me bordarei de nuvens e de asas...
Às vezes, virão a mim,
As crianças banhar- se.
Um espelho
Não guarda as coisas refletidas
E o meu destino é seguir...
É seguir para o Mar,
As imagens perdendo no caminho
Deixa-me fluir,
Passar, cantar...
Toda a tristeza dos rios
É não poder parar!

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