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outubro 11, 2002

Outra fábula da internet. Perdi a mensagem original, por isso vou reescrevê-la ao meu modo:

O QUE AS MULHERES DESEJAM?

Um jovem rei caçava pelos campos quando, em perseguição a uma corça especialmente grande, embrenhou-se na mata perdendo-se dos seus cavaleiros. Cavalgou durante horas atrás da sua caça, e, quando finalmente a abateu, foi surpreendido por um destacamento de soldados armados a escoltar um outro rei. Este era um rei muito poderoso e poderia esmagar o pequeno reino do jovem monarca num estalar de dedos. E ele estava muito zangado. Aproximou-se no seu cavalo e disse, furioso, que o jovem deveria pagar com a vida por ter invadido suas terras e matado a sua corça.
O jovem rei ficou muito assustado e implorou pelo perdão. O velho rei então, resolveu conceder-lhe uma chance para se redimir e escapar da morte: deveria, ao final de um mês, voltar à sua presença e responder a uma simples pergunta. Se a resposta fosse correta, seria perdoado. Se fosse errada, seria executado e todo o seu reino seria devastado.
A pergunta era: "o que as mulheres desejam?"
O jovem rei retornou ao seu reino e passou a indagar a todas as mulheres o que elas desejavam. Mas cada resposta era diferente da outra, não havia como chegar a uma conclusão única. Os dias passavam e o jovem rei estava desesperado. Então ouviu falar de uma bruxa muito sábia que morava num casebre na floresta. Só ela, diziam, poderia responder à pergunta e salvar o rei e o seu reino. O rei, claro, resolveu procurá-la. Montou no seu cavalo e foi, sozinho, ao encontro da bruxa.
Ao vê-la assomar à porta do casebre, o rei ficou horrorizado, tamanha era a feiúra da bruxa. Seus dentes eram podres, sua pele, flácida e cheia de verrugas. Era gorda como uma porca e peluda como um urso. Seu cheiro lembrava os piores antros da miséria humana. Mas ela garantiu ao monarca que sabia a resposta para a pergunta. Só queria ser paga - e bem - pela resposta. E o que ela queria? O rei ficou arrepiado ao ouvir a proposta: ela queria casar-se com ele! A muito custo, ele conseguiu dizer-lhe que ia pensar no assunto e deixou, enojado, aquele lugar horrendo. Não queria de jeito nenhum submeter-se a tal monstruosidade!
Os dias corriam e o prazo para enfrentar o velho monarca vizinho encurtava. O jovem rei, desesperado, pensava em mil saídas, mas nenhuma solução lhe vinha. Por fim, vencido, resolveu entregar-se à feia bruxa em troca da resposta.
A velha riu e cantou de felicidade ao saber que logo tornar-se-ia rainha e esposa de um belo rei. E revelou, finalmente, a resposta para a pergunta "o que as mulheres desejam?"
"As mulheres desejam ser donas do seu próprio destino" ela disse. O rei, espantado, julgou-a sábia e sensata. Apresentou a resposta às mulheres da corte e todas, da mais poderosa à mais humilde, concordaram que era isso, realmente, o que desejavam.
O jovem, portanto, dirigiu-se ao reino vizinho e apresentou a resposta ao velho rei, que lhe concedeu o perdão. Mas o rapaz nem teve ânimo para comemorar, pois teve que retornar ao seu reino para cumprir o acordo com a bruxa. A velha estava especialmente feia e desagradável na cerimônia de casamento. O jovem rei era visto com pena ou com sarcasmo por seus pares da corte, insensíveis ao sofrimento do pobre monarca. Afinal, chegou a hora fatídica da noite nupcial e o rei, acabrunhado, esperou o seu castigo. Mas qual não foi a sua surpresa quando a velha bruxa, na intimidade do seu quarto, transformou-se numa fada belíssima, a mais bela que já havia visto em toda a sua vida? Sorrindo, a mulher aproximou-se do rei e lhe disse:
"Quero ficar a metade do tempo sob esta forma bela e jovem, meu esposo. Agora escolha: prefere que eu seja bela durante o dia para que possa calar os comentários dos seus amigos ou durante a noite, para satisfazê-lo e dar-lhe meu amor?"

Queridos homens do blog: agora é hora de fazer um intervalo para que vocês respondam a esta pergunta. O que vocês responderiam??? Pensem um pouquinho, escolham a resposta e depois continuem a ler!

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Bem, vamos ao resto da história. O jovem rei pensou por alguns instantes e disse:
"Quero que você escolha."
A bela mulher sorriu e disse:
"Você me concedeu o que todas as mulheres desejam: o direito de ser dona do meu próprio destino. E eu escolho ser bela o tempo todo, de dia e de noite, para o meu bem e para o seu."

Há uma moral para a história, que diz serem as mulheres fadas e bruxas ao mesmo tempo, e que variam conforme o tratamento que a elas é dado. Será? Ou será que tanto homens quanto mulheres são iguais na sua condição de anjos ou demônios sem controle, ao sabor da vida e dos humores, imprevisíveis como as forças da natureza? De qualquer forma, não resisto a um final diferente:

O rei diz à esposa para que ela escolha o seu destino e ela, sorrindo entre os dentes, responde:
"Não, meu bem. Não quero decidir apenas sobre o meu destino... Mas sobre o seu, também!"
E pula sobre ele, os longos dentes enterrando-se na carne do pescoço do rei, o sangue jorrando sobre o leito nupcial, manchando a seda, os travesseiros alvos, o chão de mármore... E depois de acabar de sugar todo o sangue real, a bruxa-vampira se ergue e olha para a janela, onde desponta uma grande lua cheia.
"Nunca vi tanta tolice junto... Mas gosto do sangue dos tolos. São tãaao abundantes! Agora vou fazer uma visitinha ao chato do rei vizinho... Os chatos também são muito numerosos por aqui!"
E, abandonando o corpo seco do rei, projeta-se para fora, desaparecendo na escuridão da noite...

HAHAHAHAHAHAHA! Assim está bem melhor, não acham?


outubro 10, 2002

Olhem só, ouvi esta historinha hoje, durante uma reunião de briefing. Tomando algumas liberdades poéticas, vou recontá-la pra vocês. Quem já conhece... shhhhhhh! Faz de conta que não sabe de nada, tá?

COMO SALVAR BEBÊS

Dois pescadores pescavam num rio. O dia estava lindo, havia uma paz celestial no ar. De repente, um dos pescadores deu um pulo de susto: na correnteza, dentro de uma cesta, vinha um bebê abandonado, chorando que dava dó. Imediatamente o homem, que era bom e corajoso, saltou dentro d'água e retirou o bebê, salvando-o. Ele se sentiu um herói, estava todo orgulhoso. Mas mal chegou à margem, ouviu mais choros. No rio, trazidos pela correnteza, vinham duas cestas com dois bebês. O bom samaritano pôs-se a nadar novamente, salvando os bebês. Então, mais choros. Mais quatro bebês vinham, quase roxinhos de tanto chorar. E quanto mais o homem se esforçava para salvar os bebês, mais bebês vinham pelo rio. Nesse momento, o outro pescador, que estivera observando tudo, finalmente ergueu-se.
"Afinal!" disse o primeiro pescador. "Você vai me ajudar a salvar os bebês?"
"Não" disse o segundo. "Vou subir o rio e dar umas porradas no sujeito que tá jogando os moleques na água!"

Bem, deve ter morrido um monte de bebês enquanto o espertinho ia atrás do causador do problema, mas a intenção da fábula é clara. Ou não...

outubro 09, 2002

FUTURO DO PRESENTE
Giulia Moon

O futuro pode ter cores como o furta-cor.
O futuro pode ter sabores como o doce-amargo.
O futuro pode ser mudado por homo sapiens.
Ou pelo vôo de uma borboleta no Himalaia.
O futuro é o amanhã que corre para trás
E esconde-se sob nossos pés a caminho do ontem.
É o véu que cobre olhos que não querem ver.
É a ilusão dos que vêem por ver.
É onde nunca se chega,
um ponto parado de interrogação distante.

O futuro é futuro até se tornar presente.
E perder todo o seu encanto de vir a ser.

outubro 08, 2002

PAULO em são PAULO - parte II

E, no sábado, Nosferatu, ou o Conde Kastrus, como queiram, apareceu de repente. Acompanhem esta singela história de sangue (muito), suor (muuuito!) e lágrimas (em abundância desbundante). Assistam, agora, em primeiríssima mão...

A SOMBRA DE UM VAMPAULO


Quem é esta sombra que vaga na escuridão da noite? É Conde Kastrus, que começa a sua caminhada noturna à procura de SANGUE...


O monstro encontra a sua primeira vítima: Cíntia. O que acontecerá à pobre donzela sacana que dormita na poltrona?


Deixando a pobre virgem do horóscopo desfalecida, Conde Kastrus continua a sua peregrinação pelos pescoços incautos...


Um pouco de sua vida humana ainda resta ao doutor e conde Kastrus. Ele não resiste a examinar Alone Soul, que lhe garante que não está com febre.


Quando está prestes a atacar o peixinho noturno Tetsuo, o monstruoso conde é interrompido por vaias raivosas de algumas doidivanas, que exigem o direito de degustar o delicioso prato do mar.


O conde urra de raiva. Mas resolve deixar o fruto-do-mar para outra ocasião...


Finalmente! Conde Kastrus frente a frente com Adriano Harker. O monstruoso Conde mostra ao adorável Lord a escritura de um novo portal vampírico na internet.


Enquanto Adriano Harker distrai-se com o portal, o Conde prepara o bote... Silêncio, pessoal, quem tem o coração fraco pode sair da web agora...


Infelizmente, não temos a imagem da mordida do Conde no Adriano Harker. Mas garantimos que é a coisa mais horripilante quase postada num blog!


Vejam o estado lamentável da vítima, mostrando a ferida horrorosa causada pela voracidade do Conde. Pobre Adriano!


Oh, que desgraça! Depois do seu amado Adriano ter sido vitimado pelo monstruoso Conde Kastrus, Mina Lila não contém o riso nervoso, frente à figura horrenda do Conde!


Conde Kastrus finalmente consegue sugar Mina Lila. Vejam o desespero no rosto puro da pobre moça. A sombra da tragédia abate-se sobre todos...


... até sobre quem não estava no script... Ou estava? Ai!!!! Doeu...

A SOMBRA DO VAMPAULO

Estrelando:
Paulo Castro como VamPaulo Conde Kastrus.
Adriano Siqueira como Adriano Harker.
Lila como Mina Lila.
Carmilla, a vampira faminta, como Cíntia, a vítima faminta.
Alone Soul como ele mesmo, graças aos deuses.
Tetsuo Sashimi como o Prato Proibido.

Direção, produção, roteiro, contra-regra, adereços e vestimenta, cenografia, continuísta, assistência, platéia e tudo o mais que puderem listar:
Tita

Câmerawoman e vítima:
Giulia Moon




outubro 07, 2002

PAULO em são PAULO - parte I

Atendendo a ameaças gerais, cá estão as fotos da reunião no sábado, Ponto Chic, reduto de vampiros amantes de bauru. Todos juntinhos para rever Paulo Castro, o psiquiatra e campineiro mais psyco da web. Muitas risadas, piadas, sacanagens (sim, a Cíntia estava lá) e a certeza de que Paulo é que nem macarrão da mamma: todo mundo se reúne à sua volta pra brincar e rolar que nem crianças...


Paulo agarra Cíntia, que, pela cara, e, pelos antecedentes como webmistress de sacanagens, está pensando "naquilo"... Na amizade pura e bem-comportada que os une, CLARO!


OPS! Olha eu aí, com Tetsuo e Paulito... Tô segurando novamente o Tet, que queria que queria sair de fininho pra comprar cigarros. Sei... deve ter um lugarzinho no Triângulo das Bermudas onde estão todos os espertinhos que foram comprar cigarros e nunca voltaram.


Olha o casal Vamp. Dri até fechou os olhinhos de felicidade. Parabéns pra Lila que fez aniversário no domingo!


Olha ela aí! A escritora do livro "Relações de Sangue", Martha Argel - Tita. E eu, ué...


Ui, eles não são lindos? Alone Soul, Tetsuo e Paulo, os nossos garotos perdidos, estão estraçalhando corações! E a camiseta do Tet parece uma tv, não parece?


Apresento-lhes Machado, o garçon que nos serve sempre com muito bom-humor e atenção. Ele é o fã número um do JC, o pingüim, que, segundo ele, é o símbolo dos garçons. Paulito o homenageia, servindo uma loira gelada pra ele.


Martha Argel e os guarda-costas Alone Soul e Paulo Castro. Coisas de escritora famosa, sabem como é...


E uma vista geral da mesa mais animada do Ponto Chic!

Por hoje é só, crianças. E, aguardem! Nosferatu pintou na festa... Vocês vão ver TUDO (ou quase). Um begiu da Giu.


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