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setembro 17, 2003

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PERSONAGENS VITORIANOS, JAMES BOND & VAMPIROS!

Bom, estou com visita em casa. Minha priminha Valéria, de Maringá, está em casa, fazendo um curso de maquilagem definitiva e fica por aqui até a semana que vem. Ela é uma graça, uma japonesinha loira - é, isso mesmo! - coisa que não é de se estranhar, visto que os meus cabelos, atualmente, estão com uma cor indefinida entre preto e vermelho. Ela está dormindo na minha sala de computador, então não posso acessar a net muito tarde. Isso tudo é para justificar a falta de posts deste blog... rs




Mas domingo, carreguei toda a família, inclusive ela, pra assistir a Liga Extraordinária, o filme que eu queria ver desde que soube dele pelos trailers na tv.

Não conheço o HQ original, mas vi o filme no domingo. É um grande e caro fanfic, feito por quem conhece todos os meandros da indústria do cinema e do seu mercado. Não que isso seja ruim, muito pelo contrário. É um filme que prende do começo ao fim, com muita ação e efeitos especiais. Meus cordiais protestos quanto a um detalhe: a vampira, muito bem caracterizada por Peta Wilson, a Nikita da tv, sai à luz do sol! Isso é uma heresia... rs

Eu gostei do filme. Como todo fanfic que se preze, tem mais sabor pra quem conhece a fundo os detalhes dessa literatura peculiar do final do século XIX. Concordo quanto à inutilidade de certas tolices tipo relacionamentos pai-e-filho, desencavadas para dar um tom "sensível" ao enredo. Mas o filme,
no geral, é o maior barato. Stuart Townsend está melhor como Dorian Gray do que como Lestat do horrível "A rainha dos Condenados". Sean Connery (ou seu dublê) distribui socos e pontapés quase como nos bons tempos de 007. O Mr. Hyde é um potentoso aparato animado. O vôo da vampira pela noite é muito legal. E o enredo é tão "adulto" quanto o de "A Rocha", reprisado no sábado na tv a cabo, com o mesmo Sean Connery, uma babaquice monumental, mas divertida, sobre um bando de ex-combatentes que toma a ilha de Alcatraz para protestar contra a indiferença com que os veteranos de guerra são tratados. Entre um e outro, ainda prefiro acompanhar as peripécias dos monstros
vitorianos da Liga.

E, como curiosidade, um detalhe. Na hora de sair, vi um grupo de três senhoras alinhadíssimas com seus tailleurs de tons pastéis, acompanhadas por um senhor igualmente elegante. Uma delas suspirou profundamente e disse:
- Mas qual é a história do filme, afinal?
A outra emendou:
- É tão ruim que poderia ser resumida nuns 15 minutos.
E a terceira:
- O Sean Connery, hein? Se sujeitando a isto...
E o homem:
- Entrou nessa por dinheiro, só pode ser!
Oras, o senhor Connery tem admiradores ferrenhos, que foram vê-lo e se decepcionaram com o filme. ESperavam, talvez, um Bergman... Ou um Kubrick, no mínimo... Até que, para um ex-James Bond, ele não se saiu tão mal, com todo esse prestígio! rsrsrsrs

Beigiusssssss!!!!

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