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agosto 31, 2005

Oi! Sim, sim, estive ausente, eu sei. Sei também que tem alguns gatos (ahhh, adoro vocês, tanto na versão animal como no humano) pingados que continuam a me visitar. Agradeço por isso, é para vocês que eu escrevo agora.

Na segunda-feira, fomos, eu e Roberto, na lindamente vampírica Sala São Paulo para assistir a uma apresentação da Orquestra de São Petesburgo. Titia Giulia está muito chique ultimamente! ;-) A Sala São Paulo, antiga Estação Ferroviária Júlio Prestes, tem uma acústica muito boa, além de uma arquitetura esplêndida de começo do século XX. Não preciso dizer que adorei o local. Já o conhecia por ter organizado um evento lá há alguns anos pela agência, mas foi bom vê-lo de novo e constatar que continua muito bem cuidado e organizado.

Eu confesso que não tenho formação musical e as minhas impressões são as de uma ouvinte atenta, nada mais do que isso. No programa, a Abertura da Ópera Euryanthe de Carl Maria von Weber, o Concerto para Piano e Orquestra, em Lá menor de Grieg e a Sinfonia no 2, em Ré maior, de Brahms. A Orquestra de São Petesburgo é competentíssima, como parece que o são todos os russos em performances na área artística ou esportiva. É maravilhoso ouvir ao vivo todos os instrumentos, perceber uma série de nuances que as gravações, por melhor que sejam, não conseguem reproduzir. Eu adoro a peça de Grieg, a emoção exacerbada que transparece nesse concerto. Um Grieg jovem o compôs, aos 25 anos, o vigor e a leveza da juventude é perceptível. E também algo heróico, fogoso, apaixonante. A solista Elisso Virsaladze foi muito aplaudida e voltou 3 vezes ao palco. Quem não conhece o Concerto em Lá menor, conheça... É lindo.



De Weber, conheço muito pouco, apenas o popular Convite à Dança, popularizado num musical de Hollywood, se não me engano com Gene Kelly. Mas todas as aberturas de ópera são geralmente movimentadas e graciosas. Deve ser para compensar uma certa monotonia que invariavelmente permeia depois alguns atos. A Sinfonia nº 2 de Brahms foi uma peça mais longa e cheia de sutilezas. Roberto o adora, mas eu prefiro emoções exacerbadas como o do concerto de Grieg. Huuum, talvez eu tenha um gosto meio popular, não é? C'est la vie...

Péricles e Regina, amigos do Roberto, foram os patrocinadores culturais da noite, nos cedendo gentilmente os convites. Eles formam um casal muito bonito, quando crescer quero ser igual! rs. Fiquei bem feliz por Regina ter aprovado o meu livro Luar de Vampiros. Ela usou a palavra mágica para descrevê-lo: "divertido"! Não é demais? A companhia deles e de um outro casal de amigos tornou a noite muito gostosa.

Enfim, estou ainda por aqui, crianças. Desejo-lhes noites cheias de sonhos e dias produtivos.
Beigiusssssss!

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